
Olá, caros visitantes, td bem?
Depois de muita resistência resolvi fazer um blog. Mas lhe confesso que não foi uma tarefa muito fácil, as dificuldades começaram pela escolha do nome, layout, o que escrever... fora a grande inconstância personificada que sou.
O nome do blog surgiu meio que de um insight, estava procurando vários nomes: rizoma, metamorfose, devir, holográfico, desconstrução, entre outros... quando repentinamente surgiu essa subida frase “Nada em demasia”. Então será sobre ele que tecerei algumas palavras nesse post inicial.
A frase “Nada em demasia” se encontra no oráculo de Apolo em Delfos, juntamente com “Conhece-te a ti mesmo” e são atribuídas a Sócrates. Dessas duas máximas apolíneas é dado mais notoriedade a segunda, as vezes fico buscando o motivo. Talvez seja pelo fato de tocar em cheio em uma de nossas fraquezas que é o autoconhecimento.
Será se vale a pena levarmos uma vida só de excessos? Ou será melhor uma vida sempre no meio, como pregam algumas filosofias orientais? Onde reside o problema do fundamentalismo? A vida sob a perspectiva do caminho do meio tem graça, não é meio morna? Creio que pra essa saída resta a idéia da oscilação....o questão não é você ficar o tempo todo “em cima do muro’, mas sim, mudar sempre que possível, ficar variando de uma extremidade a outra... mas como fazer isso de forma prática? Pow, é simples, só adotar um lema na sua vida que é a mudança, essa sim, deve ser é a única coisa absoluta, vide o Tao para isso.
Partindo dessa filosofia que nada demais é legal: DINHEIRO demais é bom? Se fosse os americanos seria a sociedade mais feliz do mundo. AMOR demais é bom? Acho que o programa linha direta mostra de que o ser humano é capaz quando ama excessivamente. RELIGIOSIDADE demais é bom? Os homens bombas falam por mim. ALTRUÍSMO demais é bom? Muitas vezes impede que os outros se transformem.
Nada em Demasia nos remete a questões bem atuais e interressantes... Quero que percebam que o problema não reside no excesso em si, mas permanecer nele como algo cristalizado e amparado por uma suposta verdade absoluta. O problema é ser excessivo e não estar excessivo. O ser é um estado permanente; o estar é um estado passageiro. Fica de deixa esta máxima shakesperiana para vocês: "Ser ou não ser, eis a questão".
Um abraço,
Jr
É a vida, desde que nascemos saímos de uma zona de conformo, onde nem o alimento precisa ser pedido, muito menos respirar, sentir frio...são os primeiro indícios do que é bom... NASCEMOS... lá vem o outro lado..sentir frio..chorar..lidar com o equilibrio para sentir a sensaçao de prazer, bem-estar.
ResponderExcluirNão é nada complicado, só precisa aprender equilíbrio.
Talvez, o sentido a vida está justamente em brincar com os dois lados, sem perder a diretriz do centro...assim não seriamos insensiveis ou exagerados, apenas aprendiz da vida sabendo o território em que estamos pisando enquanto vivemos, mas sendo inteligente ao ponto de não se seduzir pela demasia, mas pelo simples bem-estar...
;)
OBS: Sucesso com o BLOG, saudoso amigo!!!!