sexta-feira, 27 de março de 2009

Apropriações indevidas


Veja como o nosso nobre Senador, boca-de-sovaco Clique aqui, gasta nossa grana. É uma belíssima entrevista.

LUCIANA CARDOSO é filha do Farola da Alexandria, o homem que comprou com dinheio público seu segundo mandato, através da emenda da reeleição. Funcionária do Senado Federal, foi entrevistada pela Monica Bergamo. Suas respostas devem constar do Manual do Funcionário Público Cara de Pau como o Pai. É um primor de sinceridade, ousadia e cuidado com o dinheiro público. Tirem as crianças da sala:

Mônica Bergamo

LUCIANA CARDOSO

“O Senado é uma bagunça”

Funcionária do Senado para cuidar “dos arquivos” do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado “é uma bagunça”. A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa:

FOLHA - Quais são suas atribuições no Senado?
LUCIANA CARDOSO - Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.

FOLHA - Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
LUCIANA - É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.

FOLHA - Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso?
LUCIANA - Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.

FOLHA - E qual é o seu salário?
LUCIANA - Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado.

FOLHA - Cumpre horário?
LUCIANA - Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar “vem aqui”, eu vou lá.

FOLHA - E o que ele te pediu nesta semana?
LUCIANA - “Cê” não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?


Não é uma gracinha?

quarta-feira, 25 de março de 2009

A CULTURA DIGITAL É REMIX



Segio Amadeu faz uma comentário em seu blog bem interessante. Segundo ele:

A Indústria Cultural havia banido as práticas recombinantes do terreno da produção cultural legítima. Como se o original brotasse do nada, os intermediários da cultura inventaram a figura de um autor genial que inventava sem nunca copiar. No máximo, o criador recebia influências, mas sua inventividade brotava de uma condição acima da cultura em que estava inserido. Isso ocorria porque era necessário individualizar a criação para poder implantar um sistema de apropriação privada dos bens culturais que culminou na expansão do copyright.
A emergência das redes digitais permitiram que as práticas recombinantes ganhassem novamente destaque e assumissem um papel cultural de destaque. O remix, a colagem e a fusão de idéias são essenciais à criatividade. 


Veja o que seria uma obra remix...


A Internet é um atraso!



Olhem as perolas:

 

“Cientistas calcularam que ninguém pode ter mais de mil amigos”
.
“Quem fica mais de quatro horas na internet estah com problemas”
.
“A internet estah destruindo as relações humanas, a cultura, os valores e a possiblidade de trabalho”

 

Pelo menos pra essa galera a internet é uma atraso. Será pq? Bom mesmo é ficar vendo o BBB, isso é uma maravilha e faz bem a saúde, né? A maior invenção da humanidade nos últimos 100anos. Se vem da globo, o ministério adverte, faz bem a saúde. 

Esse tipo de comentário deveria ser banido dos meios de comunicação. É pura ignorância e reducionismo analisar a internet por essa perspectiva. Sempre gosto de perguntar: A quem interessa? Quem ganha com isso?  A internet é um problema? Realmente é  um problema para essa mídia hegemônica e etnocêntrica.  Dizer quer a internet está: destruindo relações, cultura e possibilidades de trabalho são um absurdo, tais afirmativas. Não precisa nem ser um grande conhecedor de cultura de internet para notar que ocorre o contrário. Vamos criticar a internet, mas com outros argumentos e maior embasamento. Ela vem proporcionando uma revolução lenta e eficiente nos diversos campos do conhecimento. Uma pena, mas creio que nesse meio vcs não tenham tanto poder assim. Ela não segue a estrutura hierárquica, mas sim, uma lógica anárquica por natureza. 

Mas essa é nossa mídia informativa. Infelizmente! 

 

Um abraço,

Jr

 

Eu disse não!




Mulher mostra embalagem de preservativos que trazem a foto do papa Bento 16 e a frase "Eu disse não!", em Paris, na França. O produto foi feito e distribuído em protesto contra a proibição da Igreja Católica ao uso de camisinha para prevenção da AIDS

terça-feira, 24 de março de 2009

CAFÉ FILOSÓFICO | Entrevista com Luiz Felipe Pondé

Olá, nobre amigos navegantes, segue uma belíssima entrevista do grande Pondé. Como sempre bem sarcástico em seus comentários.
 

por Fernanda Bellei

O medo, companheiro inseparável do homem, se manifesta em diversas formas e se desenvolve ao longo dos anos, acompanhando as mudanças estruturais e psicológicas de cada sociedade. Mas do que ainda temos medo no século 21? Para abordar este tema fascinante, o filósofo Luiz Felipe Pondé colocou o medo do divã e fez uma análise completa: filosófica, psicológica e religiosa, em seu módulo “Uma agenda para o medo”, que contou com palestras dos filósofos Oswaldo Giacoia e Zeljko Loparic e o historiador Leandro Karnal.

Veja a entrevista cedida por Pondé com exclusividade para a CPFL Cultura.

Estamos falando do homem como um animal consciente e que, portanto, tem medo e que procura na religião um conforto para seus temores. Mas pensando por outro lado: grande parte das religiões se referem ao homem como aquele que foi criado a imagem de Deus, por isso, ele tem o “aval” para dominar o mundo. Não podemos, então, interpretar que o princípio das religiões aponta para um homem prepotente e muito seguro de si?  Muita gente fala isso hoje em dia. Inclusive com relação à tradição judaico-cristã, a taranica e a islâmica, também, de que a religião daria ao ser humano uma posição que pode levá-lo à arrogância. Isso é apontado por eticistas atuais, como o australiano Peter Singer. É uma idéia pela qual muitos biólogos se simpatizam, pois é uma perspectiva que coloca a vida como o centro, e eles chamam de biocentrismo, que tira a noção de antropocentrismo. Eles chegam a defender coisas como: entre uma criança doente e retardada, sem cérebro, e um chimpanzé inteiro, a ciência deveria usar, no caso, o segundo. É muito comum se culpar a tradição abraâmica por essa arrogância do ser humano. Eu pessoalmente não concordo com essa idéia. Eu acho que a tradição abraâmica pode, sim, produzir arrogância no ser humano, agora, como bem mostrou o Karnal, as religiões servem para tudo! Ao mesmo tempo, a tradição cristão-judaica é acusada de ter produzido o homem mais deprimido da face da Terra. Então, tem os dois lados, mas eu acho que o homem é arrogante independente de Deus ou da religião... O homem é arrogante porque ele sabe mais que os outros animais, mesmo. Olha o mundo! A gente controla, faz, mexe... Macacos não fazem Café Filosófico! (risos). Agora, se isso quer dizer que a gente é melhor, eu não sei. É difícil comparar, inclusive porque quem inventa o critério de melhor somos nós. Eu tenho uma tendência a acreditar que este discurso tem um certo ressentimento, no sentido Nietzschiano, de que alguns seres humanos têm medo do fato de que, talvez, a gente esteja sozinho no planeta e o destino está em nossas mãos mesmo, até certo ponto. Ele não está nas mãos dos chimpanzés.

Qual é a principal característica do comportamento espiritual / religioso do homem no século 21? Como podemos interpretar a “fuga em massa” de fiéis de suas religiões tradicionais?  O século 21 acabou de começar, a gente ainda não sabe o que vai rolar. Até agora, no que é parecido com o final do século 20, eu não acho que podemos afirmar que há uma fuga das religiões tradicionais porque o catolicismo se restabelece, o islamismo cresce, e ele é uma religião tradicional, o judaísmo ganha adeptos dentro do próprio judaísmo, já que ele não é uma religião que converte não-judeus, mas ela re-converte judeus que não obedecem a religião. O que eu acho é que há um fenômeno que é dado principalmente pelo fato de que tudo virou industria cultural, de que uma certa parte da população consome religião assim como quem consome sabonetes, é assim: hoje eu acredito em um pouco de budismo, um pouco de Jesus, da teoria de Gaia, que diz que o planeta é uma deusa... É um fenômeno da indústria cultural, não da religião, mas que afeta a religião assim como afeta todas as outras coisas. E nessa medida, você tem um movimento de pessoas de classe social média e média-alta, que é fugir para formas alternativas de religião, terapias alternativas e crenças absolutamente sincréticas e voláteis. É o fenômeno de Deus como mercadoria.

Os avanços da tecnologia e da ciência que conseguem, hoje, tornar realidade coisas que eram impesáveis outrora, não estariam indicando ao homem que talvez não haja um Deus, e, por isso, todas as responsabilidades e conseqüências deste mundo estão em suas mãos? Essa não seria a razão do medo contemporâneo? Isto é: se hoje eu posso fazer o que eu quiser, se posso explodir o mundo cem vezes, quem manda em mim?  Sim, eu acho que há um pouco disso, inclusive eu até falei com o Leandro Karnal sobre isso no final da palestra. A sociologia do ateísmo mostra que você tem ateísmo principalmente em países onde há pouca população, alto nível social, alto nível de educação e de saúde e onde o machismo é reduzido. São países como Noruega, Dinamarca, Suécia, Islândia, Canadá, Austrália e até Israel, que é um país altamente secularizado, ao contrário do que se imagina. Além disso, podemos encontrar ateísmo dentro de qualquer sociedade ocidental ou não-ocidental onde vivem pessoas com alta formação cultural e muito conhecimento cientifico. Mas sobre o medo... Tem pessoas que morrem de medo mesmo sendo religiosas. Porque veja bem: se você acredita em um Deus julgador e na vida eterna, e se você acha que pode se dar mal durante a vida inteira, a vida eterna é assustadora. Para algumas pessoas, o fato de não existir nada talvez seja uma salvação, isto é: quando eu morrer, acabou, estou livre. Psicologicamente, eu não acredito que muita gente esteja nesta categoria, eu acho que a maior parte dos seres humanos morrem de medo e tendem a querer preservar a vida, daí a crença na vida eterna. Eu acho que não há dúvidas de que, em uma sociedade como a nossa, onde você tem uma pasteurização das crenças na classe média e média alta, que é a classe que faz cultura, faz Café Filosófico, televisão, academia, isso acaba produzindo, nesse nível, de uma classe mais sofisticada, um sentimento de desorientação. Porque o problema é seguinte: você não acredita em algo porque descobre que, psicologicamente é importante acreditar. Você acredita ou não. Nesse sentido sim, acho que podemos falar em um certo pânico contemporâneo, em um sentimento de solidão cósmica.

Mas não no sentido de estarmos sentindo a responsabilidade pesando mais?  Eu acho que essa é uma idéia que estava no existencialismo do Sartre. Eu acho que não cola, porque o ser humano tende a uma irresponsabilidade natural. A maior parte das pessoas que se acham atéias, autônomas e felizes, não têm esta responsabilidade. É claro que eles têm quando eles vão reciclar lixo, por exemplo, mas eu não acho que isso dê a eles uma angústia esmagadora como a de uma pessoa que pensa que existe um Deus eterno, dono do universo, julgador e que pode pegar no seu pé para sempre! Eu acho que a maior parte dos modernos otimistas, que pensam: “não existe Deus, vamos cuidar da vida”, eles podem até fazer movimentos sociais, e tal, mas na hora que eles descobrem que tem câncer, eles entram em pânico.

Você escreveu um livro sobre a obra do escritor russo Fiodór Dostoievski, chamado “Crítica e Profecia - Filosofia da Religião em Dostoievski”. Pois bem, no livro “Os Irmãos Karamazov”, Dostoievski descreve o encontro de um cardeal, chamado de o grande inquisidor, com Deus. O cardeal lhe diz: “para o homem, não há maior tortura que essa necessidade de encontrar o quanto antes alguém a quem confiar o dom da liberdade que a infeliz criatura recebe ao nascer”. Essa necessidade existe, realmente? O Dostoievski pensa que a liberdade é uma maldição da qual o ser humano foge. É isso que representa a imagem de Jesus, ali, quando o inquisidor fala que ele só atrapalha, porque o ser humano não quer o verbo, quer o pão. O verbo está para a liberdade assim como o pão está para a vida controlada, mas tranqüila: isso está inserido na obra do Dostoievski da seguinte maneira: o ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus e um momento central desta semelhança é exatamente a liberdade que a gente tem. Mas, para o Dostoievski, o ser humano faz de tudo para não ser livre. E quando ele resolve criar uma liberdade sem Deus, que é a dos personagens suicidas, tudo que eles querem, na verdade, é se sentirem no lugar de Deus. Só que quando o ser humano quer instaurar a liberdade do próprio ser humano, ele destrói a vida, pois ele só existe na relação com Deus. Além disso, ali o Dostoievski está acusando a igreja católica, pois é bem típico da tradição ortodoxa pensar que o catolicismo construiu um cristianismo opressor, que ao invés de deixar o ser humano na liberdade da relação direta com Deus, ele o coloca em uma relação de opressão racionalista.

Mas ele está denunciando também uma distorção do cristianismo pela igreja católica romana, não é? Sim, ele está. Ele está identificando a igreja católica romana como um cristianismo falso e opressor. É claro, os ortodoxos pensam que o cristianismo verdadeiro é o ortodoxo. E ele está fazendo um elogio à liberdade, mas não é um elogio à liberdade política. Para o Dostoievski, a melhor teoria político-social que existe é o cristianismo original. É isso que aparece no outro romance dele, “Os Demônios”. Ele faz também uma crítica ao medo de que os homens têm da liberdade, o que é representado pelo fato de que Jesus não abre a boca no diálogo. Ele deixa o outro livre, e o ser humano não quer ser livre. O que o inquisidor está dizendo a ele é: Jesus, você não entende nada de ser humano, ele não agüenta a idéia de estar diante do mistério, do fato de que ele não compreende a si mesmo, de que Deus é infinito... Ele quer alguém que use Deus para o colocar no lugar dele.

Como podemos diagnosticar, com certeza, que o homem contemporâneo sofre de medo? A humanidade não estaria, talvez, passando por um momento de questionamento de valores, já que nem a religião, nem a ciência conseguem mais explicar seu mundo? Este não seria um movimento saudável de descobertas? Eu acho que o ser humano tem momentos de saúde, mas ele é estruturalmente doente. Prova disso é que ele morre. E ele também morre de medo de morrer. Eu não acho que a era contemporânea inventou o medo, eu acho que existem medos específicos da contemporaneidade. Por exemplo, a gente vive em uma sociedade cada vez mais obcecada pela segurança e pelo controle, e isso é um novo tipo de medo. Eu acho que há novos tipos de medo, falando socialmente e psicologicamente. A sociedade também está obcecada pela idéia de sucesso, logo, há um novo tipo de medo, que é o medo de fracassar profissionalmente, pois o nível de exigência está cada vez mais alto. O medo nasce junto com o ser humano, pois ele carrega dentro de si o seu futuro cadáver... Este módulo, “Uma agenda para o medo”, foi pensado para analisar o medo desde sua estrutura, até por isso eu citei Darwin e Ernest Becker em minha primeira palestra. Nosso medo é estrutural, não é uma invenção, ele é uma priori da condição humana, embutido na condição da consciência da morte. Esse medo é tratado pela filosofia, pela psicologia e pela religião. Hoje, em 2008, vivemos com esse acúmulo de conhecimento e isso nos dá uma característica especial: a gente já sabe que a modernidade não deu certo. Como não ter medo?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Boicote

O boicote já passou, mas fica a deixa para quem quiser ficar por dentro das motivações do boicote

Um abraço,

Jr


Sentimento anti-globo cresce pelo Brasil afora

São inúmeros os emails, os recados, a corrente super-moderna da Internet contra o império em decadência da comunicação tradicional do Brasil – a Rede Globo.
Várias pessoas de todos os estados brasileiros se manifestaram a favor, e em apoio ao Movimento Nacional de Boicote a Rede Globo.
Para participar bastou passar todo o dia 13 desligado do canal que tirou do ar a TV Diário.
Nada de novelas globais, nada de filmes emitidos do Rio de Janeiro. Nenhum televisor a captar o sinal ludibriador das causas nacionais. Transmissões globais que sentenciam e repudiam a Ditadura, os golpes, a censura, as torturas, mas na hora de agir por detrás das câmaras, nos bastidores e holofotes apagados, para defender os seus interesses individuais são capazes de tudo para permanecer no topo do poder, até mesmo jogar sujo nos mesmo moldes da época da braba Ditadura. Hipocrisia, covardia, crime e injustiça. Ache bom ou ache ruim, o balanço do Boicote foi muito positivo, é isto!
Pequeno Manual do Boicote Global:

Um mini-guia para os próximos Boicotes à Rede Globo.

Tente sair de casa. Caso fique entre na Internet e passe longe dos sites globais.
Caso queria desopilar de vez e esquecer a existência desta maldita TV caminhe até a sua biblioteca pessoal e escolha um bom livro para ler (pode ser algum que você já tenha lido no passado).
Se der a coceira de ver TV, lembre-se que existem outros canais de televisão (alguns muito mais interessantes do que a Rede Globo).
Caso tenha TV a cabo ou outra rede de TV paga, usufrua com toda intensidade, sem cair na besteira de ver coisa produzida no PROJAC.
Sustente seu dedo aos botões do comodismo do controle remoto (aqui em Fortaleza canal 10 jamais).
Tente ser o mais consistente em suas decisões, e não se deixe influenciar pela sedução capaz de hipnotizar o olho, o bolso, a alma.
Divulgue a idéia do Boicote para todos os seus amigos. As amigas também devem ser comunicadas dos próximos Boicotes Nacionais.
Caso seja um telespectador viciado assumido a emissora global, e esteja em estado terminal, alagado ao fundo do poço da emissora carioca, procurando algum AAG para se livrar do vício, tente fazer hoje um teste de paciência e evite ligar a TV. Você pode conseguir vencer a ânsia da tela que te consome e te mata aos poucos.
Não há necessidade de ver as besteiras da emissora mor sulista.
Busque outra forma de se entreter.
É possível viver sem a Globo!

“Que tal fazer desta semana a semana de boicote à Globo?
Que tal fazer deste mês o mês de boicote à Globo?
Que tal fazer de 2009 o ano de boicote à Globo?
Que tal fazer deste século o século de boicote à Globo?
Que tal fazer deste milênio...”

terça-feira, 17 de março de 2009

Essa turma é da pesada!!!


Só assim o debochado senador do meu estado aparece em nivel nacional e no lugar correto... defendendo um dos caras mais ricos do País e representando um estado dos mais pobres da nação. Como diria Donizete "morro e não vejo tudo!"

Ow maldade

Confesso que essa ficou show de bola...rsrsrsrsr

sexta-feira, 13 de março de 2009

É sempre assim!!!


Enquanto isso, na Comissão de Ética do Senado...

 Um dia decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava escolhendo o taco, notei que havia uma rã perto dele. A Rã disse:

'Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada. Peguei o taco que ela sugeriu e bati na bola.

Para a minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, me virando para a rã - Será que você é minha rã da sorte?

Então resolvi levá-la comigo até o buraco.

- O que você acha, rã da sorte?

- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei o taco 3 e bati. Bum! Direto no buraco!

Dali em diante acertei todas as tacadas e acabei fazendo a maior pontuação da minha vida!

Resolvi levar a rã pra casa e, no caminho, ela falou:

- Croc-croc! Las Vegas!

Mudei o caminho e fui direto para o aeroporto! Nem avisei minha mulher!

Chegando em Las Vegas a rã disse:

- Croc-croc! Cassino, roleta!

Evidentemente, obedeci a rã, que logo sugeriu:

- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.

Era loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei. A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas e deu na cabeça! Ganhei milhões! Peguei toda a grana e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte imperial. Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:

- Rãzinha querida! Não sei como lhe pagar todos esses favores! Você me fez  ganhar tanto dinheiro que lhe serei grato para sempre!

E a rã replicou:

- Croc-croc! Me dê um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e mandei ver!

No momento que eu beijei a rã ela se transformou numa linda ninfeta de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim. Ela foi me empurrando bem devagarzinho para a banheira de espuma...

Juro por Deus, ---disse o Senador ao Presidente da Comissão de Ética---! Foi assim que conseguí minha fortuna e essa menina foi parar no meu quarto!"

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ditabranda

O jogo midiático do escândalo seletivo




O jogo midiático do escândalo seletivo

Vamos entender melhor esse jogo político e o papel da mídia nesse processo.

Ontem a Globonews e a UOL transmitiram na íntegra e ao vivo, o discurso do senador Jarbas Vasconcellos. Aqui, publiquei um artigo em que um desafeto do senador o acusa das mesmas práticas que ele imputa aos adversários. Bastaria a mudança de ênfase - os jornalões darem mais ênfase ao acusador do que a Jarbas - para o pêndulo político se mover para o outro lado.

Os atacados por Jarbas são figuras notórias.,

Neste momento, graças à sua rede de relações políticas e jurídicas, o senador José Sarney está conseguindo afastar do cargo um adversário, o governador Jackson Lago, do Maranhão, que o venceu democraticamente nas urnas.

Quando começou essa onda contra Lago, escrevi alguns comentários no blog, ele me procurou, contou o que estava acontecendo, as ligações da desembargadora que o condenava com o esquema Sarney. Publiquei aqui. Nenhum jornalão deu nada, porque não interessava naquele momento.

Se se escarafunchar a vida política do Renan Calheiros, mesmo sem os factóides da Veja, vai se encontrar um jogo semelhante. Em várias capitais em que vou palestrar, muitas vezes me convidam para entrevistas na TV local. Quase sempre há como sócio oculto políticos, alguns que se notabilizaram por campanhas moralistas relevantes.

O que se conclui disso? Tem-se um sistema político podre, que permite toda sorte de irregularidades dos seus participantes.

Um país civilizado, com imprensa moderna, estaria focado na discussão de como aprimorar o sistema político. Mas aos jornalões não interessa porque eles são os maiores beneficiários desses vícios. São esses vícios que os tornam poderosos, que lhes permitem utilizar o escândalo como moeda de troca. Dependendo de seus interesses comerciais e/ou de suas alianças políticas, definem o que será notícia, qual será a denúncia da vez.

Como selecionar as denúncias
Um discurso moralista do Jarbas – com seu passado de político tradicional – seria notícia? No máximo um pirulito em uma página de jornal. Mas confere-se solenidade, destaque e um episódio banal – porque uma denúncia sem fatos, seletiva (porque apontando só os adversários dentro do partido), de um político tradicional – torna-se fato jornalístico.

O poder de manipulação da mídia consiste em sua capacidade de escolher o escândalo. Poderia ter escolhido o de Jarbas contra os adversários do PMDB (poupando os aliados que são da mesma estirpe) ou desse obscuro deputado pernambucano que denuncia Jarbas. O poder de criar o escândalo fica nas mãos da mídia.

E, aí, é utilizado para os objetivos mais rasteiros. Tome-se o caso da Editora Abril. Perdeu bisonhamente a disputa pelos cursos apostilados, quando disputando o mercado com outros concorrentes, como deveria ser em uma economia de mercado, que ela tanto defende. Aí monta um acordo político com Serra, faz o jogo que lhe pede e consegue, do estado e da prefeitura, praticamente a terceirização de parte do material didático. Venceu outros grupos com tradição no mercado, com resultados alcançados e, com menos de dois anos de existência, seus cursos apostilados tornaram-se material oficial do estado de São Paulo. Alguma diferença com os métodos de Sarney e Renan?

Provavelmente está conseguindo outros contratos em outros estados e metrópoles com esse modelo. Não só pelo apoio político, mas pela ameaça que significa a qualquer político desse país pelo seu poder de selecionar a denúncia contra quem quer que seja. Quando a Abril explode uma denúncia contra um político, ou quando o enaltece na capa – como aquela capa sobre os melhores governadores do país –, ou quando lhe dá a entrevista de Páginas Amarelas, qual o jogo de troca por trás disso? A defesa dos valores da ética? Conta outra.

Os virtuosos
Então, quando se assiste a essa pantomima toda, o que pensar? Renan e Sarney são virtuosos? Longe disso, mas bota longe nisso. O lado serrista do PMBD é virtuoso? Temer, Quércia? Não preciso responder. O lado peemedebista do FHC era virtuoso? Ora, são os mesmíssimos que garantem o apoio do PMDB a Lula.

Nem assisti ontem o discurso de Jarbas para saber se ele mencionou seus companheiros Gedel Vieira Lima e Eliseu Padilha – figuras centrais no apoio do PMDB a Lula. Provavelmente não, e por uma razão simples.

No tempo de FHC, nas prévias do PMDB em que se impediu Itamar de sair candidato a presidente, houve até tropa de choque contratada pelo ínclito senador Luiz Esteves. E quem estava na ponta da cooptação política, disputando Ministérios e Secretarias que permitissem comprar adesões e liderando o esquema que tinha até os pega-bois de Luiz Estevão? O líder máximo era Jarbas Vasconcellos, cotado para vice de Serra em 2002. Com o apoio de Geddel Vieira de Lima, do Ministro dos Transportes, Eliseu Padilha.

É só buscar no Blog a nota em que recuperei essa história.

Jarbas é melhor do que Renan ou Sarney? Quércia é melhor do que Geddel? Temer é melhor do que Padilha? São todos farinha do mesmo saco.

Principalmente: a Abril é melhor do que qualquer um deles?

É por isso - conforme reconheceu Fernando Henrique Cardoso no seu artigo de domingo do Estadão - que essa pantomima não funciona mais. Aliás, só a contaminação fatal do jornalismo pelos interesses políticos mais obscuros explica essa marcha da insensatez da mídia, em insistir nessas manipulações.


Fonte: http://colunistas.ig.com.br/

terça-feira, 3 de março de 2009

A ambivalência da mídia

A ambivalência da mídia

 

Farei alguns aportes sobre a mídia, em especial a piauiense.

Primeiramente vamos procurar entender o significado do titulo. Porque ambivalência? Hoje percebemos uma mídia que mais desinforma do que informa. Isso é fato! A ambivalência até que poderia realmente existir, mas hoje em dia confesso que não consigo percebê-la. A desinformação é quase hegemônica. Parece que é utilizada apenas pra manipular as pessoas. Quanto mais poder, mas ridícula ela fica. Chegar a ditar verdades. Quem nunca se deparou com expressões: “é verdade! Vi na televisão passando isso”, ou seja, melhor não duvidar.  Em especial, no Piauí, que é pobre economicamente e mais ainda culturalmente. Creio que deveria haver uma transformação mais severa. Todos esquecem que as TVs são concessões publicas? A grande maioria dos piauienses, e arriscaria afirmar que os brasileiros, são “educadas” pela televisão.  

Apenas uma pequena minoria tem acesso ao jornal impresso. Embora, na verdade, creio que o jornal não faz falta na vida dos piauienses. Eles são meros reprodutores de assessórias de imprensa. Cada dia que passa, desenvolvem uma linguagem que não te induz a pensar. Buscam formulas de escrever em que as palavras sejam ofertadas com o mínimo de atrito, que é para não despertar nenhum desconforto.  Isso quando eles escrevem, pois a grande maioria é só copiou colou dos boletins das assessorias, e detalhe bem curioso, não citam as fontes.

Alguns já devem estar se perguntando, e os portais? Bom, esse que o caso é ainda mais sério. Poderia citar, com exemplo, o blog do Efrém, lá encontramos uma busca pelo furo de reportagem e conseqüentemente matérias ridículas e cheias de erros de digitação. A idéia não é fazer uma matéria bem feita, mas mostrar primeiro. Seja a porcaria que for, o importante é mostrar primeiro. O Portalaz, esse só fala de política, política que interessa seu dono. Na verdade não chamaria nem de jornalismo, e sim, colunismo. Fica mais justo o termo.

        Certas coisas eu confesso que meu parco conhecimento não entende. Tipo: o que leva um portal (cidadeverde) de Teresina sempre mostrar tudo que acontece com Amy Winehouse? Quem é essa figura? Não critico o fato dela ser estrangeira, e sim o fato de ser um drogada em decadência. Mas isso não é privilegio apenas dos meios de comunicação piauiense. Lembro-me de um período em que o Jornal Nacional – o mais visto, viu?- Passou uma semana inteira falando do Michael Jackso. Isso quase deu um nó na minha mente quando tentava entender um motivo para tanta mídia. Sabe o que me preocupa, é essa repetição. Não vejo nenhum sinal de mudança de direcionamento. A internet que poderia ser uma grande aliada para quebrar essa ditadura informacional, está sendo utilizada para mantê-los.

Creio que uma saída estaria na web 2.0 e mais recente a 3.0. com os blogs, microblogs, youtube, etc.

Se bem que poderiam ser mais aproveitados pelos jornalistas  piauiense. 

Caro amigo, desculpa, mas perdi a excitação pra continuar o texto. Quem sabe depois continuo. 

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ditabranda

Essa da Folha de SP defender a ditatura e afirmar no seu editorial que foi uma ditabranda é inacreditavel. 
Gostaria de saber como classificar qndo é uma ditatura ou uma ditabranda?
A Folha de SP deveria ter mais responsabilidade sobre o que escreve. 

Um abraço,

Jr