quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Discurso furado


Olá galera, td beleza?

Nada em demasia desconstruindo mitos... vamos aproveitar pq a vida é curta.

Vejam matéria muito pertinente pela época que se aproxima....


Carnaval não aumenta casos de DST, aponta estudo

As festas de carnaval não influenciam na incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST). A ocorrência das DST antes e depois do carnaval se mantém praticamente inalterada.

A conclusão é de pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), divulgada hoje (23). Segundo o estudo, a idéia da promiscuidade e do "forte apelo sexual" no período do carnaval pode ser um mito.

"Os dados indicam que a relação entre a maior sexualidade e carnaval pode ser um grande mito, pois não há mais abortos, partos e DST na população", diz o texto.

Mesmo sem pesquisar um possível aumento do número de relações sexuais, a autora do estudo, a médica Wilma Arze, constatou que o pico de manifestação das três DST estudadas, comprovadas por meio de atendimento médico, não coincidiam com o período próximo ao carnaval.

Segundo a pesquisa, nos cerca de 2,5 mil pacientes que procuraram pela primeira vez o serviço médico da UFF entre 1993 e 2005 com gonorréia, sífilis ou tricomoníase, as doenças apareceram entre os meses de junho e julho, e não entre março e abril, período seguinte ao carnaval. A pesquisa descontou o tempo de incubação das doenças.

"Uma suposta maior contaminação no período do carnaval não gerou um maior número de consultas no setor de DST, não se confirmando a hipótese de que o carnaval geraria um maior número de contaminações", diz a pesquisa de Wilma Arze.

A médica mostra também que o pico de partos, tanto no estado do Rio quanto em Niterói, foi registrado em maio, mostrando que as mulheres engravidam em agosto do ano anterior e não em fevereiro.

Ainda segunda a pesquisa, como não houve aumento da incidência das DST nem antes nem após o período do carnaval, constata-se que as pessoas correm o mesmo risco de pegar uma dessas doenças durante todo o ano. "Transar sem camisinha é o maior fator de risco", alerta Wilma Arze. Segundo ela, para que haja uma redução dos casos, campanhas de prevenção devem ser contínuas.



Publicado em 23/1/2008 10:50:41
Fonte: ABr

Mas não esqueçam de ir com calma..pq uma coisa é uma coisa, outra coisa e outra coisa....

Um abraço,

Jr

sábado, 26 de janeiro de 2008

Acepção filosófica do amor

Para a filosofia, amar esta para além das questões de aparência. O amar para a filosofia é a busca pelo que nos falta. Seria uma tentativa de acabar com a carência da alma. É algo que vai muito além da simplória visão romântica que conhecemos que é a idéia de posse, e sim, uma necessidade da presença do outro, como uma forma de complementação, porém sozinho, o mundo fica sem sentido.

Citando Platão (427-347 a.c ) em o Banquete, o filosofo diz que o amor é uma busca pelo conhecimento de uma maneira sensata sem cair no desequilíbrio. Pitágoras afirmava que o perigo estava justamente na desmedida e no desequilíbrio. Essa desarmonia se processa quanto a pessoa gosta muito mais do objeto de desejo do que do próprio desejar. Quando nos dedicamos a um relacionamento com a idéia de posse, ele esta fadado à falência. Dessa forma, o individuo não ama amar o outro, ela ama "coisa outro". Se caracterizando ausência de amor, pois amor não é posse.

Para a filosofia seria uma busca pelo que nos falta, emocionalmente amar é buscar no outro, um alguém que supra nossas carências afetivas e espirituais. "Para Eriximaco (personagem do livro o Banquete) ama quem tenta equilibrar-se no outro, não importando o sexo". Tudo seria legítimo, pois o escopo seria encontrar a cara metade independente do sexo. Mais não podemos esquecer que na mitologia grega não existia homem ou mulher, e sim, o andrógino que era um ser humano completo. "O andrógino assim como o homem contemporâneo também tinha a vontade de se Deus, e esse fator irritou os deuses, que resolveu separar o andrógino em homem e mulher, seres que pelo intermédio do amor poderia ser unidos novamente".

Também pode ser entendido na filosofia como uma mistura de perfeição e imperfeição. Quem ama buscar o outro para tornar-se perfeito, mesmo sabendo que nunca será perfeito. O dia que for perfeito cai na tolice, na posse, e dessa forma, não é mais o amor, e sim a paixão. Assim compreende-se que o verdadeiro amor não é o carnal, mais sim a interminável busca pela cara metade ou se preferir, uma busca pela perfeição.

Farei algumas considerações a cerca da maneira erronia em que o Amor Platônico é difundido atualmente. Para muitos, o amor platônico é aquela amor não alcançado, que fica apenas na vontade, longe do objeto de desejo, uma verdadeira quimera. Mas na verdade, na visão de Platão, o verdadeiro é o amor da alma pelo conhecimento e pelo lado espiritual da vida relacionado a uma lembrança. Segundo o pensador, o verdadeiro amor é um impulso de vida pela sabedoria e não necessariamente por uma pessoa. Até mesmo quando falamos em carência, somos mal compreendidos porque vem logo a mente a idéia de: alguém chorando desesperado, mais na verdade é apenas um impulso de alguém que busca. Então, "o amor platônico é aquele não se fixa no transitório, no corpo, na matéria. Mais sim, o que supera tudo isso". Assim que se fixa no corpo, confundimos o amor com paixão. Só que o amor é está na eternidade enquanto a paixão é totalmente passageira. A idéia de que o amor platônico é totalmente irrealizável, está equivocada; ele apenas pensa em algo que possa superar o mundo terreno e atingir o plano das idéias.

Outro erro difundido é encarar o amor como um sentimento que fragiliza apenas porque a pessoa que ama fica "boba", e sofre por alguém. Na realidade o verdadeiro amor é desenvolvido para que as pessoas vivam de uma maneira melhor com justiça e amizade verdadeira. É um sentimento possível somente para os fortes. Somente indivíduos com caráter formado, equilibrado serão os que realmente amam no sentido filosófico.

Na filosofia o amor é a busca e somente ama quem carece. Para mim, o amor é um sentimento em relação à vida, de enxergar valores nas coisas além da aparência. Até por que, a beleza é uma só e vale para todas as coisas. A grande questão é que vivemos em um mundo que criam varias necessidades artificiais, as quais nos perturbam diariamente, por isso que os relacionamentos de hoje em dia são tão difíceis; as pessoas não compartilham ideais, sonhos, pensamentos. É algo preso somente ao carnal. E não a alma que é uma esfera muito importante na constituição do nosso ser. Contudo, podemos concluir que amar não é inato. Ninguém nasce com a capacidade intensa e total de amar. Amar é um processo gradativo. Se em cada momento da vida desejo coisas diferentes, com intensidades diferentes, então o amor passar a ser um processo gradual, pois ninguém nasce acabado e pronto para amar. É uma busca pelo que falta e que podem ser preenchidas pelas mais diferentes formas.

Estamos impregnados pela idéia de amor como posse, quantas pessoa vemos dizer que não quer mais amar, pelos mais diversos motivos, e isso têm causado uma grande confusão na cabeça das pessoas. Aleister Crowley profeticamente citava o seguinte "O Homem tem o direito de amar como ele quiser: tomai vossa fartura e vontade de amor como quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes AL I, 51". Evidenciando a liberdade. Fala-se muito sobre o amor, só que de fato, pouco se faz. Em nome do amor, se fazem crimes passionais, barbárie, disputas. Mas não se faz o principal que é amar. Falam muito em traição, como se amar estive intimamente ligado a "segredos de estado". Esquecem que a dita confiança que tanto exigem, é algo que se conquista, não algo que se exige e imponha. Amar é uma condição humana inerente. Mas tolher o amor é algo tão grave como um crime passional. Amar alguém não está necessariamente ligado à sexualidade ou ao desejo, e mesmo assim, você pode amar seu parceiro, e amar outra pessoa. Desde que isso não cause sofrimento a ninguém.

O que não podemos nunca esquecer, é que fizemos uma escolha pelo parceiro definitivo. Mas definitivo não quer dizer necessariamente o último nem o único. Essa é a grande confusão que existe hoje. Uma questão delicadíssima. Há liberdade e amor. Porque quem ama, sabe que nunca perderá. Pense quantos sofrem por não entender algo tão simples. Quantos confundem amor com posse, e acabam recusando esse amor por não saber dividi-lo, ou melhor, multiplicá-lo. Não podemos esquecer que devemos estar mais prontos a amar que a odiar. As pessoas precisam descobrir a liberdade. Precisam saber que amam, mas que não são donos.

Um abraço,

Jr

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

POSTAGEM EXTRA, ORDINÁAAARIA!



POSTAGEM EXTRA, ORDINÁAAARIA!


Paciência tem limites, ta?

É com pesar que analiso a participação de uma suposta piauiense no BBB. Quando foi confirmada a participação de Gyselle Soares no reality Show, os meios de comunicação ficaram histéricos, nunca havia visto tanta divulgação: portais, jornais, blogs, orkut e os cambaus... para um fato que não enobrece em nada o Piauí. Ou você acha que o piauiense deveria se orgulhar disso? Enquanto não acabar o BBB (Big Besteira do Brasil) melhor não entrar nos empobrecedores portais de notícias do Pi. Eu, particularmente, já estou enfastiando de tanta Gyselle!

Isso só demonstra o quanto à mídia no Piauí é pequena, mesquinha, fofoqueira; para fatos realmente relevantes, de interesse dos piauienses não encontramos uma única linha. Agora pra uma menina que só nasceu em Teresina, mas que morava em Timom e quando foi chamada pra participar do BBB tava na europa – creio que se não tivesse lá não seria chamada – ela divulgou a exaustão. Oooops, ainda ta divulgando (mesmo sendo daqui não alteraria em nada). Fico a me perguntar, por que a mídia no Piauí não divulgava com a mesma intensidade os piauienses medalhista em olimpíada de educação? Lembro de bons alunos que temos aqui que se destacam nas provas e concursos e não saem do anonimato. Pessoas que poderia servir de exemplo para muitos outros piauienses. Falo de pessoas que realmente servem como exemplo.

Vendo toda essa glamourização da basbaquice, só tenho a lamentar. Analise comigo, a mídia no Piauí, um dos estados mais pobres da federação, tem como preocupação principal a Gyselle Soares no reality Show, pode prestar?

Minha mãe sempre falava que para filho de pobre melhorar sua qualidade de vida só tem uma saída “meter a cara nos livros”. Só o conhecimento salva!Só a educação poderia mudar a cara do Piauí. (e os políticos sabem disso, por isso querem manter essa merda de educação municipal e estadual. Que só existe na propaganda). Acho que chega de dar tanta importância algo tão medíocre e pequeno. Tenho certeza que temos fatos mais importantes para nos preocuparmos. Parodiando Gil... de um lado Gyselle total, de outro a fome total. E assim seremos felizes para sempre. Mas não esqueçam que isso é apenas um ponto de vista. Chega! Paciência tem limites.



terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O país da bunda ou capitalismo broxante?

O país da bunda ou um capitalismo broxante?


Dietas espalhafatosas e/ou exóticas, academias lotadas, infinitos cremes de tratamento de beleza, cirurgias estéticas batendo recordes, indústria de cosméticos se multiplicado, muitas vidas perdidas em mesas de cirurgias, tudo em prol de um corpo perfeito. Perfeito, muitas vezes ditados pela revista Caras ou mesmo pela Hebe Camargo. Com isso, a beleza ideal é perseguida indiscriminadamente por padrões de aparência, muitas vezes, inatingíveis. Além da baixa auto-estima, o culto exagerado ao corpo pode desencadear problemas patológicos – anorexia nervosa, bulimia, excesso de ginástica (estudos mostram que existem viciados em academias), entre outros problemas. Temos na verdade, uma geração submissa à ditadura do belo, em busca de uma perfeição utópica, pois poderia muito bem perguntar; o que seria belo para você? Esse é apenas um aspecto onde questiono nossa liberdade, será se somos realmente livres? Jabor fala que somos livres dentro de chiqueirinho, onde só existem excrementos para comermos. É uma liberdade ridícula. Veja a doideira que podemos chegar... Você tem que chegar ao recorde sexual, virou uma competição, tem que ser uma maquina de fazer sexo sem parar.

Tenho medo de o capitalismo acabar com minha vida... Uma das poucas coisas que ainda me desperta prazer é a mulher. Só que hoje não consigo achar as mulheres bonitas como antes. Vejo tanta bunda que quando olha para de alguma menina perto de mim, fico meio triste. Chego a pensar que é um ataque das bundas assassinas ou vulgarização exacerbada. Sem falar nas câmeras estupradoras da televisão, essas vão bem além do que eu esperava. E quando isso se transpõe para o mundo real, a coisa fica completamente diferente. Vou para o clube e me parece mais uma tortura psicológica, vê aquelas horrendas nádegas flácidas e cheias de celulite. Sempre fico na torcida esperando aquela gatinha com um bumbumzinho perfeito chegar. Na hora que vejo algumas passando, fico logo na expectativa e ansiedade "essa vai salvar o dia", mas logo que o short cai e a o biquíni aparece, bate uma frustração avassaladora, cada buracos! Que capitalismo cruel. Invadiu ate meu intimo e mudou meu gosto. E acho que assim como eu, muitos também estão sofrendo do mesmo mal. A nossa vida cada dia que passa esta perdendo sentido, somos tragados e obrigados a seguir o modelo imposto por uma determinada cultura.

Por que o Brasil é conhecido mundialmente como país das bundas perfeitas? Sendo que na realidade a coisa anda longe desse Jardim do Éden. Isso me faz pensar que a indústria cultura esta destruída toda sua individualidade, relacionamentos, amizades, diversões... já está na hora de darmos um basta nessa loucura desenfreada, onde jovens cada vez mais narcisista, arriscam a própria vida em busca de uma perfeição utópica que só existe graças ao um bom programa de computador. A vida e a felicidade vão muito além dessa basbaquice. Aprendamos a ampliar nosso horizonte e enxergamos qualidade nas pessoas bem mais interessantes.

Devemos ter consciência que o padrão de beleza estereotipado é associado a outros valores em nossa sociedade, tais como: felicidades, sucesso, trabalho e namorados perfeitos. Chegamos a tal ponto que os que não se enquadram nesse modelo são excluídos e se sentem deslocados. Será essa uma conseqüência do desgaste das nossas referencias de valores? Mais que valores mesmo são esses? Ou ao desdobramento da grande crise existencial que está inserido ao homem moderno de hoje? Cabe-nos tomar consciência da situação em que chegamos; enfrentá-las e, se possível, ultrapassá-la. Sem o mínimo sentimento de culpa pelas nossas tão humanas imperfeições inerentes a todos os seres humanos. Viva a imperfeição humana. Mulher pra mim, tem que ter defeitos...


Um abraço,

Jr

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

É inútil ter certeza!


É inútil ter certeza!

Uma vez por outra fico a pensar sobre nossa vida, e sempre esbarro na mesma questão, por que sempre nos preocupamos com o futuro? Por que devemos sempre ter objetivos? De onde vem essa necessidade de estarmos sempre projetando nossa vida? Não existe vida aqui e agora? Um dos males da vida moderna é justamente esse, o medo da insegurança em relação ao futuro. As pessoas demoram entender que a vida simplesmente é, e pronto! Como diria o Engenheiros do Havaí "que nenhum de nós sabe exatamente aonde vai pára. Nós não precisamos saber para onde vamos, nós só precisamos ir", não precisamos saber sobre o futuro, apenas precisamos viver. Até por que "é inútil ter certeza!" no fundo queremos apenas viver o resto é nada. Só que é bastante difícil viver sem objetivos, temos a mania de ficarmos sofrendo por antecipação e esquecemos do espetáculo que está acontecendo. Sem falar na ansiedade que tem conseqüências nefastas sobre nossa vida, chegando a causar ate a morte principalmente no caso dos cardíacos.

As religiões por muito tempo utilizaram desse artifício para arrebanhar mais fies para suas igrejas justamente na promessa de vida após a morte. No momento que passamos a não temer a morte e deixamos de acreditar no futuro, a vida tem uma valorização completamente diferente. Passarmos a viver a vida como vontade de potência. Sem medo, sem culpa, sem restrições... dessa forma deixarmos de existir e passamos a viver. para Nietzsche, viver plenamente, (conhecer, experimentar) é está em cima de uma corda bamba, como afirma "O homem é corda distendida entre o animal e o super-homem: uma corda sobre um abismo; travessia perigosa, temerário caminhar, perigosos olhar para trás, perigoso tremer e parar." - Nietzsche "Assim falou Zaratustra", 1883. Poucas pessoas têm coragem de encarar essa corda bamba que é a vida, por que é perigoso e meche com muitas questões cristalizadas. Mergulhar no caos que é a vida ainda continua sendo uma atividade para raríssimas pessoas.

Essa cultura contamina toda a esfera humana. Nos relacionamentos as pessoas têm que ter segurança para existir, a vida só tem sentido na segurança, e esquecemos da loucura que é a experiência diária, uma grande inconstância, um caos por completo. Um puro devir! Porem, assim como existe a segurança, não deve esquecer que existe vida fora dela também. Até por que não devemos esquecer que eu "não sou", apenas estou. Muito pensam que são, mas na verdade basta olharmos um simples álbum de fotografia para sacarmos que nós não somos coisa alguma. A transformação é inerente ao ser humano.

Chega dessa busca por segurança, pelo futuro onde buscamos tudo, menos a vida. A vida de uma forma plena e responsável. Já está na hora de darmos um basta ao futuro e manda-lo para P.Q.P. Dessa forma a nossa qualidade de vida melhorará substancialmente. E o stress deixará de ser o mal do século. Estou cansado de tanta preocupação desnecessária. E não esqueçam de viver, pois a vida é aqui e agora... se existir algo além daqui, quando chegarmos lá, nos preocupamos com isso.



Um abraço,

Jr

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

"Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou Mulher"

Uma vergonha ter que escrever sobre essa questão em pleno séc. XXI em se tratando, no meu ponto de vista, de um fato bem claro em minha mente. Por isso, minhas palavras terão tom de indignação. Sou consciencioso disso e de tanto ver, fico estafado com tanta palermice e sexismo. Uma vez por outra me deparo com uns "machões" tratando as Mulheres de forma pejorativa, aviltante, ou mesmo vendo-as de forma inferiorizada, como se fossem seres anódinos. Aí me pergunto, como nos dias de hoje ainda possuem seres tão medíocres? Com postura tão estapafúrdia? Será se o homem ainda não se tocou que faz tempo que ele deixou de ser a bam bam bam? Por que insistem tanto em serem iníquos, ortodoxos, anacrônicos? O mais engraçado é que eles não lembram que a humanidade já foi matriarcal, e que nós, homens, morríamos de inveja das Mulheres, sabiam? Até dez mil anos atrás se acreditava que as crianças nascessem graças somente à virtude feminina, sem qualquer intervenção geradora do homem. Depois dessa fase, o patriarcalismo que dura até hoje, mas que está acabando, vem impondo seus males para toda a sociedade. Mas hoje vemos um retorno ao matriarcalismo e com isso, a inveja, o arrivismo masculino esta cada vez maior, porque as Mulheres agora têm condição de gerar filhos sem a participação de um marido, enquanto os homens não têm condição de gerar filhos sem uma mulher. Agora, pela primeira vez na História, a ciência permite que as Mulheres tenham filhos sem ter um marido, enquanto, para os homens, por enquanto, não é tecnicamente viável ter um filho sem ter uma mulher.

Vocês já se perguntaram por que os executivos são na grande maioria do sexo masculino? Eu tenho uma explicação para isso, é a seguinte: Até mesmo quando o homem se acha tão machão, é de se suspeitar a preferência de altos executivos preferirem trabalhar só com homens - para você vê o quanto são estúpidos - Em Atenas de Péricles, o separatismo elitista dos homens desembocava freqüentemente em relações físicas homossexuais. Mais isto acontece hoje, e os casos crescentes. Porém, o homossexualismo a que estou me referindo nessa circunstância consiste em posicionamento psicológico, em uma preferência, generalizada entre os executivos, de trabalhar só com homens. Por que será, hein? Mais devemos ter cuidado para as mulheres não incorrerem no mesmo erro. Ou mesmo por que será que certos executivos não conseguem conversar com Mulheres? Será por quê? Por trás desse machismo todo, pode sair muita coisa suspeita. Aí tem fraqueza!

Será se ainda não sacou que é na mulher que esta a saída?!?!? O nosso modelo machista, patriarcal esta totalmente ultrapassado. Fitjof Capra fala que estamos vivemos uma crise de paradigmas que atinge a sociedade como um todo, e na opinião dele, o modelo machista não serve mais para explicar nossa realidade. O Italiano Domenico de Masi "O que será necessário na sociedade pós-industrial, isto é, no próximo século, é a criatividade. A criatividade é uma síntese de fantasia e concretização ." Por sua vez, a fantasia é a síntese do inconsciente e da esfera emotiva que é predominante na Mulher. Nós, homens, cultivamos, sobretudo a razão, o austero, a dimensão da concretização, mas tudo isso não passa de um modelo exaurido, e devo dizer que as Mulheres também têm culpa nisso, porque o machismo, como dizia uma grande feminista, O machismo é como a hemofilia: quem padece da doença são os homens, mas quem a transmite são as Mulheres. Foram às mulheres, as mães, que ensinaram os homens a serem machistas, e naturalmente isso nos agradou, porque o poder, como diz um provérbio napolitano, agrada mais que muitas outras coisas. Até mesmo os movimentos feministas são pueris na sua essência, é o mesmo que um machismo ao contrário. Tratam à questão de forma maniqueísta. Ao invés de se colocar a mulher em seu próprio patamar, de acordo com suas potencialidades e características próprias, o que se fez foi igualar a Mulher ao homem, mantendo o pensamento patriarcal e criando um movimento de pura reação. E ao invés da Mulher se afirmar como Mulher e resgatar seus direitos e expressar seu potencial como Mulher ela se prendeu ao paradigma masculino, tendo os mesmos direitos dos homens e demonstrando o mesmo potencial de um homem. Uma pena... a Mulher poderia fazer muito mais e ensinar a nós, homens, seu verdadeiro potencial. Muitas das Mulheres ficaram apenas na "Bety Friedan" não foram além. Para quem não sabe, Bety Friedan criou o movimento que foi chamado de feminismo.

O homem é um fraco, medroso, invejoso, espúrio... segundo a psicologia, com já era de se esperar, o homens não tem coragem de terminar nem um relacionamento, já perceberam? É um tíbio! Na maioria das vezes em que é chifrado pela Mulher, quase sempre a culpa é deles, notaram? É tão pequeno que não consegue nem chorar, tem medo de se entregar para Mulher. Como diria Vinícius de Moraes “O homem não presta!". São ímpios, pérfidos, usam da força para impor seu domínio, batem nas esposas, nos filhos, coagem de todas as formas e sempre legitimados pelo paradigma masculino. Reprimem ao máximo o princípio feminino que Jung chamou de Anima, e dessa forma, impedem a total expressão do ser, algo bem comum nas Mulheres.

Hoje andam assustados com a liberdade das Mulheres, com suas conquistas, estão aterrorizados em saber que a mulher pode ficar com quem quiser e fazer o que quiser sem precisar deles. Por que só o homem poderia antes ficar com todas as mulheres? Agora a coisa aos poucos esta mudando, essa liberdade que tanto beneficiou o homem, agora, está sendo vivenciada por muitas Mulheres. Talvez por isso eu tenha uma paixão pelas Mulheres obscenas machadianas que sempre evidenciavam o quanto o homem não passa de um fátuo, néscio, parvo.

Sartre assertivamente citava que "o inferno são os outros" os homens deturparam dizendo que "o inferno são as mulheres". Vejam como são calhordas. Victor Hugo comenta o seguinte reforçando esse paradigma " O homem é cérebro; a mulher, coração". Eu diria o seguinte "O homem é um débil, a Mulher é uma Deusa ". Ela é altruísta por natureza. Ele não é nada sem a mulher... ele consegue viver sem nada, mas sempre precisa de uma Mulher ao lado dele. O cara pode morar debaixo da ponte sem ter nenhum bem material, mas a Mulher tem que está presente, porém, sem ela não sobrevive.

Mais depois de tantas palavras, deixo claro que não sou feminista, pelo simples fato de achar um reducionismo descabido... o machismo e o feminismo, são apenas dois lados de uma mesma moeda, ou seja, de uma realidade muito maior. O ideal seria se fossemos além, mas até que isso aconteça, prefiro apostar todas as minhas fichas nas Mulheres, pois esse modelo de vida machista é totalmente incoerente, moribundo e castrador e o feminino me apetece bem mais. E viva a liberdade plena das Mulheres, Mulheres que buscam, que se sentem inconformadas com essa repressão sem sentido, que batalham, que não se deixam enganar, que curtem a vida, que amam sem medo, que não abrem mão de seus objetivos e desejos, que são completas por natureza....

P.S.: esse vai pra todas as mulheres que conheço e em especial pra uma xatolinha.....


Um abraço,


Jr

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Tudo demais é veneno



Olá, caros visitantes, td bem?


Depois de muita resistência resolvi fazer um blog. Mas lhe confesso que não foi uma tarefa muito fácil, as dificuldades começaram pela escolha do nome, layout, o que escrever... fora a grande inconstância personificada que sou.

O nome do blog surgiu meio que de um insight, estava procurando vários nomes: rizoma, metamorfose, devir, holográfico, desconstrução, entre outros... quando repentinamente surgiu essa subida frase “Nada em demasia”. Então será sobre ele que tecerei algumas palavras nesse post inicial.


A frase “Nada em demasia”
se encontra no oráculo de Apolo em Delfos, juntamente com “Conhece-te a ti mesmo” e são atribuídas a Sócrates. Dessas duas máximas apolíneas é dado mais notoriedade a segunda, as vezes fico buscando o motivo. Talvez seja pelo fato de tocar em cheio em uma de nossas fraquezas que é o autoconhecimento.


Será se vale a pena levarmos uma vida só de excessos? Ou será melhor uma vida sempre no meio, como pregam algumas filosofias orientais? Onde reside o problema do fundamentalismo? A vida sob a perspectiva do caminho do meio tem graça, não é meio morna? Creio que pra essa saída resta a idéia da oscilação....o questão não é você ficar o tempo todo “em cima do muro’, mas sim, mudar sempre que possível, ficar variando de uma extremidade a outra... mas como fazer isso de forma prática? Pow, é simples, só adotar um lema na sua vida que é a mudança, essa sim, deve ser é a única coisa absoluta, vide o Tao para isso.


Partindo dessa filosofia que nada demais é legal: DINHEIRO demais é bom? Se fosse os americanos seria a sociedade mais feliz do mundo. AMOR demais é bom? Acho que o programa linha direta mostra de que o ser humano é capaz quando ama excessivamente. RELIGIOSIDADE demais é bom? Os homens bombas falam por mim. ALTRUÍSMO demais é bom? Muitas vezes impede que os outros se transformem.


Nada em Demasia nos remete a questões bem atuais e interressantes... Quero que percebam que o problema não reside no excesso em si, mas permanecer nele como algo cristalizado e amparado por uma suposta verdade absoluta. O problema é ser excessivo e não estar excessivo.
O ser é um estado permanente; o estar é um estado passageiro. Fica de deixa esta máxima shakesperiana para vocês: "Ser ou não ser, eis a questão".

Um abraço,

Jr